Em uma mobilização expressiva, a Marcha das Margaridas, tradicional manifestação das mulheres agricultoras do Brasil, ecoou pelas ruas de Brasília, carregando consigo demandas, esperanças e a luta por direitos. Por isso, o evento, que concluiu com a fala do presidente Lula, teve forte impacto na capital federal, inclusive no trânsito.
Uma Marcha com História
A Marcha das Margaridas não é apenas uma manifestação; ela carrega uma história de resistência. O nome do movimento homenageia Margarida Maria Alves, líder sindical assassinada em 1983 por sua luta em defesa dos direitos dos trabalhadores rurais. Desde então, o evento tornou-se um símbolo da luta das mulheres agricultoras, que, todos os anos, marcham para lembrar a todos do papel vital que desempenham na sociedade e na economia.
“É uma herança”
Nesse sentido, o espírito da manifestação foi bem capturado por uma das participantes que, com emoção, declarou: “é uma herança”. Esta herança não se refere apenas à memória de Margarida, mas à trajetória de todas as mulheres que, geração após geração, semeiam a terra, cultivam alimentos e buscam garantir os direitos e o reconhecimento das trabalhadoras rurais.
Impacto na Capital
A magnitude da marcha afetou a rotina de Brasília. As vias da cidade experimentaram alterações no trânsito ao longo da manhã, refletindo o peso e a importância do movimento.
Por isso, a presença do presidente Lula, que encerrou o evento com sua fala, ressaltou a relevância política da Marcha e seu papel na agenda nacional.
Conclusão: Um Legado Vivo
Assim, a Marcha das Margaridas não é apenas um evento anual; é a continuidade de uma luta e a reafirmação de um legado. Um legado que Margarida Maria Alves começou e que, hoje, é levado adiante por milhares de mulheres agricultoras. É um grito coletivo que ressoa por direitos, reconhecimento e justiça, relembrando a todos da força e da essência das mulheres que alimentam o Brasil.