O vereador Camilo Cristófaro (Avante) foi absolvido nesta quinta-feira (13) pela Justiça de São Paulo no caso em que era acusado de racismo. Assim, a decisão foi proferida pelo juiz Fábio Aguiar Munhoz Soares. Dessa forma, conseguiu argumentar sobre a necessidade de comprovação não apenas da fala, mas também da consciência e intenção discriminatória.
⚖️ Ausência de discriminação comprovada
O juiz ressaltou que era preciso comprovar não apenas a fala em si, mas também a consciência e a vontade de discriminar. Segundo ele, a fala do vereador, que foi captada durante uma sessão da Câmara Municipal, foi retirada de um contexto de brincadeira e pilhéria, e não de segregação ou discriminação.
📅 Denúncia e processo
O Ministério Público de São Paulo denunciou o vereador em julho de 2022, com base na fala que ocorreu em maio do mesmo ano durante uma sessão da Câmara Municipal. A declaração registrada pelo sistema de som foi “é coisa de preto, né?”.
🗣️ Depoimentos das testemunhas
Assim, o juiz mencionou que as testemunhas ouvidas em juízo. Pois, reforçaram que a fala do vereador foi feita em um contexto de brincadeira, sem intenção de segregação ou discriminação. Ele ressaltou que, recortando-se falas de seus contextos, seria possível condenar qualquer pessoa, o que não seria justo.
🔓 Absolvição e encerramento do caso
Com a decisão de absolvição, o vereador Camilo Cristófaro é considerado inocente das acusações de racismo. O caso é encerrado e o político não sofrerá penalidades relacionadas à denúncia.